segunda-feira, 26 de março de 2012


Língua, Cultura e Ensino: As Variantes Linguísticas no Enem, por Silvio Profirio da Silva

Durante décadas, o ensino de Língua Portuguesa esteve centrado, predominantemente, na abordagem da Gramática Normativa. Com base nesse enfoque, a prática docente dessa disciplina voltou-se para a abordagem das variantes formais (o padrão culto da língua), que constituía o dialeto de prestígio. Contudo, a partir da década de 1980, ocorreram diversas modificações (oriundas dos estudos das Ciências da Linguagem) no ensino de língua. Dentre essas modificações, podemos citar a mudança na concepção de língua, que passa a ser concebida em uma perspectiva de plasticidade, isto é, a língua em sua multiplicidade de usos. Com isso, surge “uma nova visão, que reconhece a diversidade doportuguês em diversos níveis” (Cardoso, 2003, p. 27). Essa nova perspectiva tem sido adotada em diversos processos seletivos, como é o caso do Enem.
Segundo a autora (2003, p. 28), “a língua falada em um país não é um sistema homogêneo, mas um complexo de variedades determinadas por fatores regionais e situacionais”. É nessa perspectiva que as mais recentes provas do Enem são orientadas por uma concepção de heterogênea de língua, o que culmina na abordagem das variedades linguísticas (inclusive, as menos prestigiadas socialmente). Mas afinal, o que é variação linguística? Quais os seus tipos?
Primeiramente, ela consiste na forma como a língua muda em função de diversos fatores, como o grupo social, o tempo, a profissão, o espaço geográfico, o sexo, a etnia e a situação comunicativa. Partindo desse pressuposto, as variantes linguísticas dividem-se em dois tipos. O primeiro tipo é “a variação dialetal (ou dialetos)”. Neste tipo, a mudança na língua ocorre em virtude de aspectos: sociais (classe/grupos), regionais (espaço geográfico), temporais, faixa etária, profissionais, étnicos etc. (Travaglia, 1997). Uma ocorrência que pode ilustrar esse conceito é o fato de alguns objetos terem seus nomes alterados em decorrência da região (espaço geográfico) onde ocorrem. São exemplos disso:
•charque (Nordeste) x carne seca (Sudeste)
•jerimum (Nordeste) x abóbora (Sudeste)
•macaxeira (Nordeste) x aipim, mandioquinha, mandioca (outras regiões), entre outros.
Além desse caso, podemos citar a diferenciação na linguagem feminina e masculina, a diferenciação na linguagem de pessoas de idades diferentes, a diferenciação na linguagem profissional (entre um advogado, um médico, um policial, um operador de telemarketing etc.), a diferenciação na linguagem dos grupos (entre os skatistas e os emos, por exemplo).
O segundo tipo é a variação de registro (ou de estilo, estilística, situacional). Nesse tipo, a mudança na língua acontece em vista da situação comunicativa, ou seja, o falante adéqua sua fala por conta do momento comunicativo (ouvinte). Por exemplo, a linguagem que utilizamos em momentos informais (conversas com parentes, vizinhos, amigos etc.) não é a mesma que utilizamos em momentos que requerem os usos formais da língua (apresentação, entrevista de emprego etc.). Todos esses aspectos são abordados por Alkmim (2003) e por Travaglia (1997). Em geral, os momentos informais permitem construções que fogem da Gramática Normativa, o que está em sintonia com Cardoso (2003, p. 28), que afirma que “as variedades linguísticas devem ser utilizadas de maneira diferenciada, de acordo com a situação de comunicação”.
A temática da variação linguística vem sendo abordada em diversos processos seletivos, como nas provas de vestibular e, acima de tudo, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As mais recentes provas de Língua Portuguesa do Enem trazem questões com situações reais de comunicação (diálogos, quadrinhos, tirinhas etc.) que retratam a diferenciação da linguagem em função de diversos fatores. Algumas dessas questões requerem que o aluno perceba, nesses gêneros textuais, as marcas de informalidade, como é o caso do tá (em detrimento do está), o pra (em detrimento do para), o uso de marcadores discursivos da oralidade (ah, né, qual é, hein, hum etc.), teve/tive (em detrimento de esteve/estive) etc. Por exemplo: a questão 110 da prova do Enem 2010 (p. 12) requeria que o participante do exame percebesse que o personagem (Calvin) usa, no último quadrinho, uma ocorrência linguística informal. Outras questões requeriam que o participante do exame percebesse que os personagens utilizam tanto a variante formal, como a informal. Todos esses exemplos ilustram situações reais de comunicação, em que ocorre o uso de registros formais e informais.
Nesse sentido, a escola precisa abrir espaço para as variantes linguísticas, extinguindo, assim, a prática docente que se volta para as variedades mais prestigiadas socialmente (norma culta), em detrimento das variantes de menor prestígio (Cardoso, 2003). Tal posicionamento se faz necessário para formar um falante competente (que utiliza a língua de forma heterogênea) e, sobretudo, para preparar os alunos para os mais diversos momentos com que irão se deparar, como é o caso do Enem e das provas de vestibular.
Silvio Profirio da Silva - Graduando em Letras pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE. E-mail: silvio_profirio@yahoo.com.br
REFERÊNCIAS
CARDOSO, Sílvia H. B. Discurso e ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
ALKMIM, Tânia M. Sociolinguística. In: MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Ana C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2003.
TRAVAGLIA, Luiz. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1997.

domingo, 25 de março de 2012

Aula 23 .03.12 3 fases (TEXTO)

 Texto as luas de Luísa ( Dileia Frates)

A terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas Luísa, temperamental, imprevisível, criativa, brincalhona, chorona, risonha, generosa, carente e absurda, tinha pelo menos umas trinta luas perto de si. Cada lua representava um estado de espírito diferente. A melhor lua iluminava as brincadeiras noturnas quando Luísa ficava acordada até tarde jogando, brincando, pulando na cama, vendo TV, fazendo maluquices e olhando pro céu. Era quando a mãe chegava e dizia: “Pare com isso, amanhã você tem que acordar cedo”. O que já era suficiente para despertar a pior das luas: a do mau humor. Nesse momento ela batia o pé, chorava, xingava, e a mãe dizia apenas: “Luísa, você é de lua!”. E fechava a janela. (...)

Atividades.
1.Retire do texto todos os substantivos próprios.
2.Retire do texto todos os substantivos comuns.
3.Retire do texto um substantivo abstrato.
4.CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO

1 – Qual é o personagem principal da história?

2 – Como ela é?

3 – No texto, o que significa ter luas?

4 – Você acha que também tem tantas luas como Luísa?

5 – Nessa primeira frase do texto, como a autora mostra as mudanças de lua de Luísa?

6 – Imagine que você estivesse escrevendo em seu diário uma frase como a que inicia o texto.
a)    Reescreva essa frase em seu caderno com as características que enumeraria sobre você. Não se esqueça de utilizar a vírgula para separar a sua enumeração: “A Terra tem uma lua, Saturno tem vinte, mas eu...


Aula 20.03,12 Substantivos 3ª fases A/B/C


Podemos dizer que substantivo é a palavra que dá nome aos seres. Eles podem ser classificados da seguinte forma:\Concreto;Abstrato;Comuns;Próprios. 
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO 
CONCRETO 
É aquele que indica a existência de seres reais ou imaginários. 
Exemplos: 
Reais    imaginários
Brasil     bruxa
Recife    curupira 
ABSTRATO 
É aquele que indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações. 
Exemplo: 
Sentimento: amor, ódio, paixão;
Qualidade: honestidade, fidelidade, perfeccionismo;
Ações: trabalho, doação;
Estado: vida, solidão, morte;
Sensação: calor, frio. 
COMUNS 
É aquele que indica elementos de uma mesma espécie. 
Exemplo: 
Criança, cidade, livro. 
PRÓPRIO 
É aquele que indica um ser em particular. 
Exemplo: 
Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil. 
Os nomes próprios são utilizados principalmente em: 
Rios: Capibaribe, Amazonas;
Cidades: Recife, Porto Alegre;
Estados: Pernambuco, Rio Grande do Sul;
Países: Brasil, Austrália;
Pessoas: Rubem, Antônio;

quinta-feira, 15 de março de 2012

Atividade avaliativa para o dia 19.03.2012


ESCOLA MUNICIPAL WEIMAR GONÇALVES TORRES
ATIVIDADE AVALIATIVA DE LÍNGUA PORTUGUESA     VALOR 5.0  3ª FASE ALUNO(A)________________________________________________________
PROF: LILIAN CRISTINA
Exercícios de fixação
1) Circule o sujeito e sublinhe o núcleo e escreva o predicado.
a. O gato de pêlo branco dormiu no telhado.
b. Os meus dois irmãos são morenos.
c. Viver é bom.
d. Despreocupadas, as pessoas passeavam.
e. Não concordo com você.
f. ”Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz para a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar)

O NÚCLEO DO SUJEITO É CONSTITUÍDO DE UM SUBSTANTIVO OU QUALQUER PALAVRA COM VALOR DE SUBSTANTIVO.(PRONOME, VERBO ou PALAVRA SUSBTANTIVADA.)
EXERCÍCIO

2) Classifique os sujeitos em simples ou compostos.Cuidado, o sujeito pode estar em ordem indireta!!!
a. Eu fiz o teste.
b. As doenças e as guerras ceifam milhares de vidas.
c. Agora só buscas as praias ardentes. (José de Alencar)
d. Pedro, eu passei no vestibular!!!!
e. Devido às fortes chuvas, os rios estavam cheios.
f. Também são meios de comunicação cartazes, filmes e fotografias.

3) Reescreva as frases a seguir em seu caderno, substituindo o ASTERISCO (*) pelos verbos HAVER e EXISTIR, estabelecendo concordância com o sujeito quando for o caso.
g. A) * pessoas famosas na estréia do filme.
h. B) * viajado de carro até o sul do país.
i. C) * bons professores em nossas escolas.
j. D) * meses não tenho notícias dos dois.

4) Leia texto a seguir e classifique o sujeito das frases sublinhadas.
Tempo perdido
Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a clarabóia da lua. E o cachorro era um grande personagem. E também o relógio de parede! não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo. 

                      O PRIMEIRO PÊLO

Elias, aquele pedacinho de gente, com a cara mais atrevida deste mundo, plantou-se diante do pai, que lia o jornal.
- Pai, eu já sou um homem!
Como o pai não desse sinal de ter ouvido, repetiu:
- Pai, eu já sou um homem!
- Você sempre foi, meu filho. Desde que nasceu – respondeu, afinal o pai.
- Isso eu sei. Quero dizer, agora já sou grande.
- Não me parece que você tenha crescido muito de ontem para hoje ... – disse o pai, olhando o garoto de alto a baixo.
- É que eu sou ... eu sou ...
- Já sei. Você quer dizer que se tornou adulto.
- É, é isso mesmo.
- E por que o senhor meu filho acha que se tornou adulto de ontem para hoje?
- O senhor está vendo aqui? – E apontava um pontinho preto no queixo. – Está vendo?
- Não vejo nada. Venha mais perto. Ahnn! Será que estou vendo um pelinho aí?
- É o meu fio de barba, pai. Eu já sou um homem.
- Ora, meu filho! É apenas um fio, e um fio não faz uma barba toda. Aliás, lembra-se de sua avó, minha mãe? A vovó tinha uma verruguinha no queixo e três fios de barba. Veja bem: três fios. Nem por isso ela dizia que era homem!
- Mas eu já sou um adul... Isso que o senhor disse. Por isso, preciso de aumento de mesada, quero chegar tarde em casa e levar a chave da porta.
- É uma pena, é uma pena ... lamentou o pai, balançando a cabeça.
- Pena porque ia dar-lhe um presente agora que você completa doze anos. Mas ... Preciso mudar de presente.
- Mudar, pai?
- Claro, quando você era menino, ia ganhar uma bicicleta dessas que você sempre quis. Mas, sendo um homem, vou dar a você um aparelho de barba.
O garoto apoiou-se num pé, depois no outro, profundamente pensativo. Ah! Ia perder aquela sonhada bicicleta! Resolveu:
- Pai, vamos fazer uma coisa. Eu deixo pra ficar homem mais tarde e o senhor me dá a bicicleta, certo?
- Certo – concordou o pai. – E peça à sua mãe para tirar esse pelinho daí com uma pinça. Não fica bem um menino com barba de homem.

Mário Donato
1. Exploração do texto 
1) O texto conta uma conversa entre duas pessoas. Quais são elas?

2) Para afirmar que já é um homem, Elias dirige-se ao pai com segurança, com humildade ou com medo? Justifique com citações do texto.

3) Ao responder que o filho era homem desde que nasceu, o pai referia-se ao aspecto físico, psicológico ou social?

4) Por que Elias achava que já era adulto?

5) O fato de ser adulto, segundo Elias, dava-lhe alguns direitos. Quais?

6) Por que Elias resolveu “deixar para ficar homem mais tarde”?
7) A palavra verruguinha tem quantas letras e quantos fonemas?

2. Extrapolação do texto

1) Elias achava que já era adulto porque tinha nascido um pelinho de barba.
E para você, o que é ser adulto?

2) O que você pensa do procedimento de Elias? Você concorda? Se você fosse Elias, teria agido do mesmo jeito?

Oração sem sujeito aula 13.03.2012


Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. Observe a estrutura destas orações:
SujeitoPredicado
-Havia formigas na casa.
-Nevou muito este ano em Nova Iorque.
   É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:
a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:
Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.
Por Exemplo:
Choveu muito no inverno passado.
Amanheceu antes do horário previsto.

Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado.
Por Exemplo:
Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
Já amanheci cansado. (eu=sujeito)

b) Verbos serestarfazer e haverquando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos meteorológicos:
Ser:
É noite. (Período do dia)
Eram duas horas da manhã. (Hora)

Obs.:  ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (Éuma hora/ São nove horas)
Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.
Estar:
Está tarde. (Tempo)
Está muito quente.(Temperatura)

Fazer:
Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido)
Fez 39° C ontem. (Temperatura)

Haver:
Não a vejo  anos. (Tempo decorrido)
Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir)

sábado, 10 de março de 2012

Aula 07.03.12 3ª fases A/B/C

1. Classifique os sujeitos das orações abaixo: (simples destacando o sujeito/ composto destacando o sujeito/oculto/indeterminado):

a. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha.
b. Não choremos, amigos, a mocidade.
c. Corriam por aqueles dias boatos da revolução.
d. O homem, a fera e o inseto,à sombra delas, vivem livres de fome e fadigas.
e. Vivem livre de fome e fadigas.
f. Os olhos não estavam bem fechados.


Aula 06.03.12 3 ª fases A/B/C

Sujeito oculto e sujeito indeterminado



Sujeito Oculto 

Não está presente na frase, mas é reconhecível pela terminação verbal.

EX: Concordamos com as suas idéias.
Sujeito: nós
Núcleo: nós

EX 2: Não entendi a questão.
Sujeito: eu
Núcleo: eu

Sujeito Indeterminado

O sujeito não está expresso na oração. Existem duas formas de indeterminar o sujeito.

1. Verbo na terceira pessoa do plural

- Mandaram os acidentados para o hospital.
- Falaram bem de você.
- Telefonaram para você.

2. Verbo na terceira pessoa do singular + partícula – se 

 Precisa-se de carpinteiros.

Aula 05.03.12 para as 3ª fases A/B/C

Exercícios de fixação com sujeito e núcleo do sujeito e predicado:
a. A árvore estava florida.
b. Daniel e André fazem planos para o futuro.
c. Eles compraram uma chácara.
d. Um velho amigo levou uma muda de presente.
e. O ipê e o pau-brasil floresceram.
f.  Daniel, André e o pai acreditam no futuro,
g. Vocês e eu acreditamos no futuro.
h. Sua mãe e eu plantamos estas árvores.

Atividades com sujeito e predicado em 02.03.12 3ª fases A/B/C

Exercícios
1. Destaque das orações abaixo o sujeito, o núcleo do sujeito e o predicado.
a. Andréa faz treze anos.
b. Andréa convidou as amigas.
c. Os nossos convidados eram sensacionais.
d. A vizinha tocava uma musica triste no piano.
e. Eu estava aqui no quarto.
f. Algumas ciganas leem coisas na própria mão.

sábado, 3 de março de 2012

Exercícios com Sujeito e predicado 29.02.12 3ª fase A/B/C

Exercícios:
1. Destaque das orações abaixo o sujeito/ núcleo do sujeito e o predicado

a. Ele perdeu o transporte
b. Nosso chefe deu um aumento...
c. Eles compraram flores.
d. Eu gosto de bolo de sorvete
e. Maria e Pedro viajarão de ônibus.]
f. Saíram cedo para o campo João e o filho.
g. Açaí e cupuaçu são frutas exóticas.
h. Andréa faz treze anos.
i. Os nossos convidados eram sensacionais.
j. A vizinha tocava uma musica triste no piano.
l. Algumas ciganas leem coisas na própria mão.

Sujeito e Predicado 3ª fases A/B/C 28.02.2012

É muito importante sabermos o verdadeiro sentido da palavra “oração”, para assim ampliarmos nossos conhecimentos sobre sujeito e predicado.
Quando falamos em oração, logo devemos saber que ela necessariamente deverá conterverbos. Observe o exemplo:

Júlio é um garoto esperto.
Logo notamos a presença do verbo ser, que é representado pelo presente do indicativo – “é”. 
Ainda fazendo uma análise da oração anterior, temos:

Quem é um garoto esperto?

A resposta correta é: Júlio
Desta forma, Júlio é o sujeito da oração, pois foi sobre Júlio que está sendo revelada uma informação.
Então, o sujeito é o termo sobre o qual informamos algo. 
Agora surge o seguinte questionamento:

O que Júlio é?

É um garoto esperto, porque essa afirmação refere-se a Júlio.

Portanto, o predicado é o termo que informa algo sobre o sujeito.
Um detalhe muito importante que você não poderá se esquecer!

O predicado sempre virá acompanhado de um verbo. 
A oração é um conjunto de palavras formado pelo sujeito e o predicado. 
Analisando outras orações compreenderemos que:

Paulo foi o artilheiro do campeonato mirim.

Sujeito – Paulo
Predicado – foi o artilheiro do campeonato mirim
O passeio ao shopping foi divertido.

Sujeito – o passeio ao shopping
Predicado- foi divertido 

As guloseimas do aniversário estavam deliciosas.
Sujeito – As guloseimas do aniversário
Predicado – estavam deliciosas.

TEXTO O MENINO AZUL 3ª FASES A/B/C


INTERPRETAÇÃO DO TEXTO:
1. Quem são os personagens do poema?
2. O menino azul quer um burrinho manso, mas que saiba conversar. Por que será?
3. O que o menino deseja que o burrinho invente?
4. Com que o mundo é comparado?
5. Qual é o endereço do menino azul?
6. Você acha que esse endereço existe? Por que?
7. O menino azul não sabe ler. Qual a sua opinião sobre isso?
8. O que você faria para ajudá-lo?
9. Dê o número de fonemas da palavra burrinho.

Aula ministrada em 14.02.2012

3ª fases a/b/c LETRA E FONEMA

Conteúdo do dia 13.02.2012 para as 3ª fases....

Letra

É o sinal gráfico da escrita.
Exemplos:
pipoca – tem 6 letras
hoje – tem 4 letras

Fonema

É o som da fala.
Exemplos:
pipoca – tem 6 fonemas
Hoje – tem 3 fonemas
*Observe de acordo com os exemplos que o número de letras e fonemas não precisam ter a mesma quantidade.
Chuva – tem 5 letras e 4 fonemas, já que o “ch” tem um único som.
Hipopótamo – tem 10 letras e 9 fonemas, já que o “h” não tem som.
Galinha – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “nh” tem um único som.
Pássaro – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “ss” só tem um único som.
Nascimento – 10 letras e 8 fonemas, já que não se pronuncia o “s” e o “en” tem um único som.
Exceção – 7 letras e 6 fonemas, já que não tem som o “x”.
Táxi – 4 letras e 5 fonemas, já que o “x” tem som de “ks”.
Guitarra – 8 letras e 6 fonemas, já que o “gu” tem um único som e o “rr” também tem um único som.
Queijo – 6 letras e 5 fonemas, já que o “qu” tem um único som.


ATIVIDADES
1. Assinale a palavra com maior número de fonemas.

flexão/leite/queria/corrida/passo

2. " Nas  noites de Nova Lima, quando buscava repouso..." Quantos fonemas e quantas letras existe na palavra destacada.

3. Dê o número de letras e fonemas das palavras abaixo:

a. cidadezinha ________________________ b. isso ___________________________

c. chamada___________________d. passado__________________e. ferrolho _________________

f. chega _____________________g. quero _______________________

Lendo imagen 3ª fases A/B/C

10.02.2012    Três autorretratos


Questões a respeito da imagem
a. Qual a profissão do homem que está sentado?
b. Que elementos da imagem indicam a profissão dele?
c. O homem está olhando para um espelho, Por que ele olha para o espelho?
d. O Titulo do quadro é três autorretratos:
d1. O que é um autorretrato?
d2. Por que a imagem tem esse titulo, em vez de autorretrato?
e. No canto direito da tela, aparecem reproduções de quatro quadros famosos, os quadros também são autorretratos. Na sua opinião, por que o pintor os colocou na frente dele?
f. No canto esquerdo da tela que o homem está pintando, veem-se vários rascunhos que o pintor fez antes de começar a pintar. Qual dos rascunhos ele escolheu?
g. Compare a imagem que vemos no espelho com a figura que está sendo pintada na tela:
g1. Que elemento do rosto foi eliminado na figura da tela?
g2. Qual das duas figuras aparenta ser uma pessoa mais jovem?
h. você acha que a arte sempre retrata de maneira fiel a realidade.


Atividade realizada em sala no dia 10.02.2012 

Artigos definidos e indefinidos 3ª fase A B e C

10.02.2012

Artigos definidos e indefinidos

É a palavra variável em gênero e número que precede um substantivo, para determiná-lo de modo preciso (artigo definido) ou vago (artigo indefinido).
Os artigos classificam-se em:
Artigos Definidos: o, a, os, as.
Os artigos definidos determinam o substantivo de modo particular, indicando ser o substantivo já conhecido do leitor ou do ouvinte. A sua ausência generaliza o substantivo.
O técnico elogiou jogadores de vários times.
A anteposição do artigo o ao substantivo técnico particulariza-o; já é do conhecimento do leitor o técnico de que o texto trata. Já a ausência do artigo os diante do substantivo jogadores generaliza o substantivo, indeterminando-o.

Artigos Indefinidos: um, uma, uns, umas.
O garoto pediu dinheiro. (Antecipadamente, sabe-se quem é o garoto.) 
Um garoto pediu dinheiro. (Refere-se a um garoto qualquer, de forma genérica.)
EXERCÍCIOS
1.Identifique nas frases  os artigos definidos ou indefinidos:
a. Comprei uma bolsa vermelha.
_________________________________
b. Os alunos ganharam muitos livros.
_________________________________
c. A estante era grande.
__________________________________
d. Ganhei uns livros do meu irmão.
___________________________________
e. Umas meninas cantando no parque...
___________________________________
2. Complete as frases com artigos adequados:
a. Mostre-me ____ revista que você comprou.
b. Ontem veio aqui ______ pessoa querendo falar com você.
c. Você conhece _____ a moça que acabou de entrar na sala.
d. Onde estão _____ meus cadernos?
e. Chamem _____pais desse aluno.